Recordes, feitos inéditos e atletas de ponta: o impressionante lugar onde o surf brasileiro chegou
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7 coisas que tornam o Brasil ‘a capital mundial’ do esporte
Campeões mundiais, olímpico, no topo de ranking das principais competições e até indicados ao ‘Oscar’ do esporte. País do futebol, o Brasil também pode ser considerado a capital do surf internacional, pois os fenômenos do ‘Brazilian Storm’ elevaram o patamar do País, ampliando a participação em várias modalidades. Aqui vai uma lista com os feitos dos maiores surfistas brasileiros da última década e, de quebra, filmes e séries para celebrar a modalidade.
1) Ídolos: Carlos Burle, Italo Ferreira, Adriano de Souza, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Pedro Scooby, Lucas Chumbo… a lista é extensa, mas todos têm em comum o alto nível de desempenho ao longo dos anos. Além de elevarem o patamar do esporte, conseguiram ‘furar a bolha’, ampliar o lifestyle e se tornar popstars, figurando em capas dos maiores periódicos do mundo. E todos eles com a leveza e o modo despojado que o surf respira.
2) Primeiro medalhista olímpico: Italo Ferreira começou a surfar ainda criança, no Rio Grande do Norte, com uma tampa de caixa de isopor que seu pai guardava os peixes que pescava. Com garra e determinação, se consagrou um dos maiores surfistas da atualidade, sendo o terceiro brasileiro a vencer a Liga Mundial de Surf, em 2019. Dois anos depois, ele se tornou o primeiro campeão Olímpico de Surf da história, na estreia do esporte, e ainda protagonizou o documentário A curiosa história de Italo Ferreira, disponível gratuitamente na Red Bull TV. Italo não parou por aí: neste ano, ele continuou a fazer história, e se tornou o primeiro surfista do mundo a estampar uma lata limitada de Red Bull.
3) Torneio de ondas em piscina artificial: Na última década, uma nova vertente começou a ganhar espaço dentro da modalidade: as competições em piscinas de ondas artificiais. Com tecnologias de ponta, é possível criar ondas perfeitas dentro de piscinas, abrangendo todos os níveis de dificuldade em um ambiente super controlado. O Brasil não ficou de fora dessa. A primeira piscina de ondas artificiais do país foi inaugurada em 2021, em Itupeva, chamada Praia da Grama, que está localizada a 120 quilômetros do mar. Neste ano, o local foi sede de um torneio inovador de surf, o Red Bull Pool Clash, que contou com a participação de 40 promessas do surf, nas categorias masculina e feminina, além da organização e curadoria de Adriano de Souza.
4) Chumbo e Scooby no Oscar das ondas gigantes: A dupla concorre ao prêmio de ‘Surfista do Ano’ no ‘Oscar’ das ondas gigantes, o Red Bull Big Wave Awards 2022. Chumbo coleciona diversos títulos recentes, como Nazaré Tow Surfing Challenge e a Puerto Escondido Cup, e ainda compete na categoria de ‘Maior Onda na Remada’ e ‘Maior Onda de Town-in’. Assim como Chumbo, Scooby também concorre na categoria ‘Maior Onda de Town-in’.
5) Vanguarda: Carlos Burle foi o primeiro brasileiro – e um dos primeiros surfistas do mundo – a praticar o freesurf, modalidade em que o surfista não participa de competições, focando todo o seu tempo em encontrar a onda perfeita. Burle também esteve à vanguarda do tow- in, técnica utilizada para colocar surfistas dentro de ondas muito grandes, o que possibilita a prática do surfe em ondas gigantes. Além disso, o atleta já chegou até a surfar Pororocas, o encontro das águas dos rios e do oceano, que pode gerar ondas de até 10 metros de altura e 35 quilômetros por hora, muito comuns na região norte do Brasil. Essa aventura, você pode acompanhar no filme Pororoca.
6) Surf e Skimboard: Quem disse que essas modalidades não podem andar juntas? Lucas Chumbo, um dos maiores big riders da atualidade, decidiu ajudar Lucas Fink, primeiro campeão mundial não-americano de Skimboard, a encarar seu maior desafio até então: surfar uma onda gigante em uma prancha de Skimboard. A prancha dessa modalidade é menor que a de Surf e não possui quilhas, que dão estabilidade à prancha, ou strep, corda presa no tornozelo do surfista, que garante que a prancha não “fuja” depois de uma queda. O feito, que deve entrar para o livro de recordes, rendeu um documentário, Skimboard Nazaré, que acompanha a dupla nessa jornada, desde a preparação até o sucesso de surfar uma gigante de Nazaré.
7) A tempestade brasileira: Adriano de Souza – ou Mineirinho – foi o segundo brasileiro a se consagrar campeão do mundo, em 2015. Recentemente, aos 34 anos, ele anunciou sua aposentadoria, depois de 16 anos competindo na elite do surf. Seus amigos fizeram uma homenagem especial: um documentário para se despedir do campeão. Adriano de Souza: O Capitão e a Tempestade pode ser assistido gratuitamente pela Red Bull TV. O surf brasileiro é tão respeitado que Mineirinho foi convidado para ser técnico do time italiano de surf, enquanto se preparam para Paris-2024. Ele também fez parte da série Ride to the Roots, em que grandes nomes do esporte voltam aos seus locais de origem para contar suas histórias.