Thelma Assis fala sobre superação, representatividade e projetos sociais
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A campeã da última edição do Big Brother Brasil revela que ainda mora no mesmo lugar e é muito ‘pé no chão’
Apelidada carinhosamente pelo Brasil de Thelminha, a médica Thelma Assis ganhou notoriedade na mídia após participar e vencer a 20ª edição do reality show Big Brother Brasil. Agora, ela conta com um quadro de saúde no ‘É de Casa’, na Globo, se tornou porta-voz de várias causas, é influencer, virou garota-propaganda de marcas de beleza e até da Prefeitura de São Paulo, além de acumular milhões de seguidores em suas redes sociais e de views em seu canal no YouTube. Como não amar Thelminha?
Em recentes entrevistas ela recordou a sensação de estar confinada há 1 ano para estrear no BBB 20: “estava prestes a entrar em uma emocionante montanha-russa e vivi um dos três principais momentos de sua vida, junto aos dias de minha formatura e de casamento”.
Nascida em São Paulo, aos 36 anos de idade, Thelma falou ao Portal F5, da Folha de São Paulo que na prática a sua vida continua muito parecida com o que era antes. Mesmo tendo ganho o prêmio de R$1,5 milhão de reais ela continua morando no mesmo lugar, tendo as mesmas ideias e sendo muito ‘pé no chão’. Mas ela garante que é muito bom poder deitar a cabeça no travesseiro e ficar tranquila em relação ao dinheiro.
Ela conta que atualmente investe o dinheiro do prêmio para poder, após alguns meses, realizar outro sonho: comprar um imóvel próprio. “Para quem já viveu com R$ 300 por mês, como eu já vivi, quando se tem R$ 1,5 milhão, não quer que acabe. Sempre me planejo muito em relação aos meus sonhos, e o financeiro não podia ser diferente”, diz.
No momento, Thelminha está atuando na linha de frente contra a Covid-19 no maior hospital do Amazonas, o Hospital 28 de Agosto, em Manaus. A médica que está no desenvolvimento de um livro sobre a sua trajetória, quer conciliar o trabalho na TV e nas redes sociais com a criação de uma ONG para ajudar cidades com pouca infraestrutura a disponibilizar cirurgias para a população assim que a pandemia começar a melhorar.
Recentemente junto à Babu Santana, Thelma Assis celebrou o número recorde de participantes negros no BBB 21. Do total de 20 candidatos a levarem o prêmio, 9 são autodeclarados negros. “Como mulher negra, digo que essa comunidade tem opressões que acabam muitas vezes se interseccionando com as nossas”, diz. “Torço por ver mais mulheres negras ou da comunidade LGBTQI mostrando seu poder, porque o público acaba transportando isso para fora do reality e criando a esperança de uma sociedade mais justa e igual. Que continuemos quebrando os padrões e estereótipos, e levantando bandeiras, mudando um pouco essa sociedade tão machista e preconceituosa que temos”.
Em sua edição foi a primeira vez que o reality contou com a divisão dos participantes em famosos (Camarote) e anônimos (Pipoca) e repete o sucesso nesta 21ª temporada de Big Brother Brasil. Mesmo vindo do anonimato e contando com duas influenciadoras digitais (Rafa Kalimann e Manu Gavassi) no final do programa, Thelma Assis venceu o BBB 20 com 44,1% dos votos. Ela contou com o apoio de famosos como Anitta, Ludmilla, Bruno Gagliasso, Taís Araújo e Preta Gil.
Sobre a amizade construída no confinamento com Rafa e Manu, Thelminha diz que troca mensagens quase que diariamente com as amigas, compartilha e pede ajuda sobre suas inseguranças com a vida pública.
“Às vezes parece que já faz mais de um ano [que venci o BBB], de tanta coisa que vivi. Mas parando para pensar, foi tudo muito rápido. De repente, me vi em capas de grandes revistas, dando entrevistas para grandes mídias, representando grandes marcas e fazendo apresentações ao lado de pessoas que admiro, como a Maju Coutinho. Foi um ano de superação de todas as minhas expectativas.”
A médica garante que tudo o que fez na 20ª edição do Big Brother Brasil foi de forma genuína, e que o clichê “ser você mesmo” foi a sua receita para a vitória. “Ter inteligência emocional, saber e se agarrar a quem você é e saber a hora certa de se posicionar. É esse o segredo. Sou muito impulsiva e podia ter explodido um milhão de vezes lá, mas temos que escolher as nossas batalhas e dar chances às pessoas, apesar do processo de julgamento diário que parte de nós e dos outros”, conclui.