“pessoa certa hora errada”: GIULIA BE lança sua nova aposta musical 

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“pessoa certa hora errada”: GIULIA BE lança sua nova aposta musical  

Com a artista como diretora, o clipe tem referências do surrealismo 

GIULIA BE lançou um novo single, uma sofrência que não vai deixar ninguém parado: “pessoa certa hora errada”. Alinhada com a numerologia, a música foi lançada ontem, no dia 09/09, às 9pm (21h), em todas as plataformas digitais, enquanto o clipe foi disponibilizado nesta sexta-feira (10), às 12h12, no canal de Youtube da cantora.

Com letra de GIULIA e Dany Marinho, seu irmão, o single, assim como suas outras canções, é baseado em uma história que a cantora já viveu e viu outras pessoas passando pela mesma situação: encontrar a pessoa que parece ser perfeita para você, só que na hora errada.

Mesmo às vezes não sendo a hora certa, por diversos motivos, isso não desmerece o que as pessoas viveram no tempo que estavam juntos. O sentimento é real, mas não era para ser. Não quer dizer que era mentira, só não era a hora certa. E foi isso que eu quis passar”, explica a artista. 

O clipe, que foi dirigido pela cantora, mostra, logo no início, GIULIA falando em um orelhão vintage em uma rua da capital paulista. As palavras ditas ali foram retiradas de um áudio real da artista. “Antes de entrar no estúdio, achei que seria bom relembrar como eu estava me sentindo quando escrevi a música. De repente, eu estava sentada no chão, gravando um áudio falando o que eu gostaria de ter dito para aquela pessoa quando tudo aconteceu. No final, a gravação ficou  gigante, então cortei dois trechos e incluí na versão final. Sinto que foi essencial para contar a história que queríamos”, completa a artista.

Utilizando técnicas e inspirações do movimento surrealista, a experiência audiovisual é dividida em dois mundos: “o consciente, que acompanha a personagem contando sua história pelas ruas da cidade; e o subconsciente, dentro do karaokê, em que ela está vivendo uma transformação”, explica GIULIA. O primeiro, traz referências de ‘Matrix’ ao lançar mão de cores e movimentos de câmera que auxiliam o espectador a entrar e sair da cabeça da protagonista. Já o segundo, se apoia na versão ilustrada por Salvador Dalí de  ‘Alice no País das Maravilhas‘.

Escolhi me utilizar do surrealismo porque uma de suas maiores características é a livre expressão do pensamento, acesso ao inconsciente, e segue muito os ensinamentos de Freud. Quando pensei nisso, logo lembrei da Alice caindo no País das Maravilhas, onde ela precisa passar por vários desafios para se conhecer. A versão ilustrada por Dalí junta esses dois conceitos. Senti que tínhamos, ali, nosso subconsciente”, esclarece.

Confira:

 

Aproveite para ouvir essas e outra canções de GIULIA BE no Spotify: