“Ela passa a fase inteira em busca desse objetivo — essa vingança é o que move ela — através das pessoas que a magoaram profundamente. Ela não tem família, então, foi criada dentro do castelo e foi treinada para ser uma das sacerdotisas. A personagem acaba descobrindo que todo mundo mentiu pra ela a vida inteira e é isso que desenvolve o sentimento de vingança e ódio”, completou.
Jessika ainda disse que, por ser a primeira vez que atua em um papel do tipo, ela teve de descobrir aspectos próprios que nunca tinha conhecido antes: “Eu tive que entender da onde vem essa mágoa e você acaba encontrando a Shakia que tem dentro de você. Acho que todo mundo já passou por alguma mágoa. É muito de como cada pessoa ressignifica esse sentimento, que pode torná-la rancorosa e vingativa ou mais madura e mais forte”.
Contudo, a artista falou que o desafio foi a melhor parte do trabalho, tanto pessoal, como profissionalmente. Jessika entregou que, por isso, “desenvolveu uma potência” dentro de si.
“Isso desenvolve também a nossa empatia. Porque eu, no caso, não tenho nenhum ódio como ela tem assim (risos). Consigo entender tudo o que ela faz, acho que não precisava ser assim, tão radical”, avaliou
Shakia, que será representada na fase Ur dos Caldeus, é uma personagem forte, que aprendeu a ler, escrever e se defender. Caso ela existisse nos dias de hoje, Jessika a veria como uma mulher privilegiada: “Talvez, por isso, ela tenha muita convicção do que quer. Ela tem uma força e não se abala perante a homem nenhum. Inclusive, as pessoas com quem ela se alia são homens e ela comanda todo mundo, ela dita as regras e os planos. Ela é muito inteligente e articulada. Eu acredito que ela seja uma mulher um pouco a frente de seu tempo”, falou.