Marco Luque fala sobre carreira, personagens e bastidores do CQC em entrevista
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Humorista, que fez live divertida no Instagram da IstoÉ, se apresenta dia 30 no Allianz Parque com show em modelo drive-in
O ator e humorista Marco Luque tem buscado se reinventar de várias formas durante a pandemia. Marco retomou suas atividades em seu canal oficial do YouTube criando novos personagens, participou de eventos beneficentes online e apresentou uma live inédita da marca Chilli Beans.
Recentemente meses depois do início do ‘novo normal’, o artista anunciou que poderá novamente matar a saudade dos palcos de uma forma diferente. No próximo dia 30, a partir das 21h, o humorista se apresenta em modelo drive-in no Arena Sessions. O evento acontece no Allianz Parque, em São Paulo, e segue todas as recomendações de higiene e segurança impostas por conta da quarentena, devido ao Covid-19.
E, enquanto não chega o tão esperado retorno aos palcos, o ator deu uma entrevista divertida para a IstoÉ, recheada de curiosidades sobre sua trajetória pessoal e profissional. Separamos alguns dos principais trechos para quem quer matar a curiosidade. Ao final, deixamos também o link para o bate papo na íntegra, que ocorreu em formato de live no Intagram da revista.
Como foi o início da carreira como humorista? Desde pequeno você já gostava de contar piada?
Marco. Eu sempre tive essa veia para o humor. Como era meio tímido, usava ele como forma de me posicionar e me enturmar com a galera. Então o humor sempre esteve presente na minha vida. Eu achava que ia ser desenhista pois me formei em artes plásticas, mas acabei virando palhaço. Eu cheguei a passar três anos na Espanha, tentando ser jogador de futebol, mas não deu certo, voltei para acabar a faculdade, e nesse meio comecei a trabalhar de garçom. No final, vi que trabalhar de palhaço dava mais dinheiro que ser garçom e a coisa começou por aí.
E o que você lembra e pode contar dessa época em que tentou ser jogador?
Marco. Foi muito difícil. Era muita solidão, muita dor (física) por conta dos jogos, treinos, contusões. É muito exigente a vida de esportista. São poucos os que conseguem levar para frente, então é difícil. Estando fora do país, também. Outra coisa que me incomodava era a falta de liberdade, de não ser dono de si, pois é o clube que escolhe onde você vai morar, onde você vai, o que você pode fazer. Foi uma série de coisas que me fez refletir e, quando você tem muita dúvida sobre algo, a resposta é não.
E sobre o Terça Insana, que foi praticamente o início da sua carreira e te lançou para a notoriedade, que recordações você traz?
Marco. As melhores possíveis, pois foi ali que eu me encontrei, era uma coisa sólida que saiu um pouco daquela vida de freelancer. Toda terça-feira tinha show. Começamos a viajar o Brasil inteiro e os teatros lotavam. Além disso, tive oportunidade de trabalhar com a Grace Gianoukas que foi uma diretora que me lapidou para ter um texto que ia além do humor, e conversava mais com a plateia, levando uma mensagem. Então foi muito bom.
Saindo do humor, você já atuou em peças e filmes de gêneros dramáticos, por exemplo. Como é fazer um estilo diferente da comédia para você?
Marco. É um desafio e é gostoso porque eu gosto de desafios, curto superar meus limites. Depois dos quarenta anos me desafiei a fazer musical, por exemplo. Então é algo que faz com que a gente evolui, principalmente experimentando estes formatos diferentes. E o cinema é incrível, é a coqueluche. Acho que no fundo do ator tem essa ambição de se ver na tela grande. Além disso, é outro timming, no teatro e no cinema, ou na TV, é bem diferente, tecnicamente falando.
Confira na íntegra a entrevista com a IstoÉ:
https://www.instagram.com/p/CEK6GFhn4ku/