Thelminha participa de bate papo na live “Any Gabrielly Convida”

Na conversa a dupla falou sobre início da carreira, sonhos, quarentena e mais

A médica anestesiologista e grande vencedora da última edição do reality Big Brother Brasil, Thelma Assis, tem passado uma quarentena bastante ativa, utilizando de forma consciente a visibilidade que ganhou após o fim do programa. Thelma tem participando de programas de engajamento social, como na ação humanitária Lifesaving Conversations, e também de lives de relevância, como sua conversa com o Dr. Drauzio Varella acerca da saúde física e mental da população negra no Brasil.

Nesta semana, a médica se fez presente em mais uma live, desta vez com a cantora e integrante do grupo Now United, Any Gabrielly. Através do Instagram da artista, no quadro #AnyGabriellyConvida, elas falaram bastante sobre inicio da carreira, sonhos, quarentena, etc.

A redação da Melina Tavares Comunicação separou alguns trechos da entrevista. Confira:

Como está sendo sua quarentena?

Thelma. Está uma loucura. Eu já não aguento mais ficar em casa. Estou em abstinência de poder ir e vir, sair, ir para a balada. Muita saudade. Então estamos nessa luta, apesar de as coisas estarem abrindo aos poucos com as medidas de segurança eu ainda passo 90% do meu tempo em casa. Outra coisa interessante é que máscara, por um bom tempo, vai ser um item indispensável em nossas vidas. Vamos ter que aprender a conviver com isso, a combinar a máscara com a roupa. Portanto temos que nos adaptar.

Por conta do BBB você ficou confinada durante um tempo e, quando saiu, precisou iniciar o isolamento. Como foi essa questão para você?

Thelma. Eu acabai saindo de um confinamento e indo para outro. Um que eu queria estar e foi muito bacana estar e o outro algo forçado. No início foi meio chocante, algo impactante. Ao chegar nos aeroportos não via mais de 20, 30 pessoas, todos estabelecimentos por onde passava se encontravam fechados. Foi bem estranho. Demorou um pouco até cair a ficha. Me sentia em outro mundo. Quando vim para o confinamento da minha casa, teve a questão positiva de ter acesso à informação, internet, televisão, coisas que não tinha no confinamento, mas mesmo assim não foi algo fácil. O isolamento é algo que, depois de um tempo, se a gente não se cuidar, começa a mexer com o nosso psicológico.

Em relação ao seus posicionamentos dentro da casa, como foi levar essa representatividade tão grande para um ambiente de exposição em rede nacional?

Thelma. Para mim, foi algo muito verdadeiro. Pode parecer meio clichê, mas eu fui em mesma lá dentro. Por diversas vezes em minha vida eu me deparei com situações machistas e racistas, sempre batendo de frente e contestando algo que eu não concordasse. Então isto sempre foi algo genuíno meu de alguém que não concorda com qualquer tipo de discriminação e opressão. Quando eu me vi dentro de um reality show, que muitas vezes reflete o que vivemos do lado de fora, obviamente eu iria me posicionar da mesma forma. Sempre que eu ouvia algo que não gostava, ou que não curtia alguma situação eu sempre falava. 

Agora você também está atuando como repórter e apresentadora no programa “É de Casa”. Como está sendo esta nova rotina?

Thelma. Eu falo que sou uma médica exibida, né (rs). Sempre quis botar minha cara nas redes sociais, contar a minha história para as pessoas. Eu estou vivendo um verdadeiro sonho por ter recebido essa oportunidade de unir a minha profissão da medicina com a comunicação, de poder falar para as pessoas e orienta-las nesse momento de pandemia. Começaram a surgir diversas matérias legais e pautas importantes, como um morador de rua que através de uma reportagem foi reconhecido e pode voltar a morar com sua família. Você acaba percebendo a importância e a responsabilidade de se trabalhar com a mídia e a informação, e eu estou amando.

Estas e outras perguntas você pode acompanhar pela live na íntegra no IGTV de Any Gabrielly. Veja aqui:

https://www.instagram.com/tv/CDhs4h0pyAk/